
Shampoo antiqueda: como e por que ele funciona?
Ana Paula Ferreira

Sabemos que o shampoo comum serve para limpar o couro cabeludo. Contudo, existe hoje em dia uma série de opções que oferecem, além da limpeza, cuidados específicos para a saúde capilar, como é o caso do shampoo antiqueda.
Apesar de ser possível ver o benefício de seu uso no dia a dia, é comum que existam dúvidas sobre como o produto age no combate à queda de cabelo.
A seguir, Jackeline Alecrim, cientista especializada em Cosmetologia Avançada, explica como e por que este shampoo funciona para diminuir a perda dos fios.
Afinal, como o shampoo antiqueda funciona?
De acordo com a cientista, o shampoo antiqueda teve sua função comprovada com pesquisas que apontaram uma melhora da saúde do couro cabeludo após seu uso.
“Alguns ativos com características hidrossolúveis, quando são isolados e estão na concentração certa, são capazes de cuidar da saúde dos folículos. Portanto, eles podem ajudar no crescimento do cabelo e até mesmo em quadros de calvície em folículos que não chegaram na fase de cicatrização.”
Segundo a profissional, os estudos apontaram, então, que estes ativos colocados nas fórmulas podem sim melhorar a saúde do couro cabeludo.
“Isso é um avanço importante no tratamento da calvície, já que aumenta as opções das formas para combater a queda de cabelo.”
Como o shampoo precisa ser usado para combater a queda
Para o produto funcionar, é importante que ele seja usado da forma certa.
Segundo os estudos, os ativos precisam entrar nos folículos. Isso, por sua vez, acontece depois de cerca de dois minutos de massagem no couro cabeludo após aplicar o produto.
É importante lembrar também que só os produtos específicos para este problema funcionam no combate da queda dos fios.
Para isso, ele deve ser usado no couro cabeludo, ou seja, a área que precisa deste cuidado.
“Usar no comprimento dos fios não gera nenhum efeito, já que esta região não tem atividade fisiológica.”
Shampoo antiqueda x tratamentos orais
A cientista também falou sobre o que costuma levar os pacientes a não escolherem tratamentos convencionais de uso oral para a queda de cabelo.
Segundo ela, o primeiro motivo é a utilização de medicamentos diários, que não é uma rotina prática. Além disso, efeitos colaterais como a diminuição da libido, fadiga, mudanças no ciclo menstrual e hipotensão postural também diminuem a procura.
“Por isso, cada vez mais as formulações tópicas se tornam uma opção viável, incluindo os shampoos, loções e tônicos”, finaliza.
Fonte: Jackeline Alecrim, cientista especializada em Cosmetologia Avançada e pesquisadora de queda capilar, alopecias e danos no fio.
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