COVID-19: Lista atualizada de sintomas

Isabelle Macedo Cabral

COVID-19: Lista atualizada de sintomas

Com a evolução do vírus e o avanço da imunidade da população, o quadro sintomático da COVID-19 se transformou. Diferente do início da pandemia, quando febre, tosse seca e perda de olfato e paladar dominavam os casos, as manifestações atuais são frequentemente mais leves e podem ser confundidas com outros vírus respiratórios, como resfriado e gripe comum. 

A seguir, apresentamos uma lista completa e atualizada dos sinais aos quais você deve estar atento. 

Sintomas mais comuns na atualidade 

De acordo com observações de médicos e entidades de saúde, os sintomas que mais se destacam nas infecções recentes pelas variantes do coronavírus são: 

  • Dor de Garganta: Muitas vezes é o primeiro e mais proeminente sintoma, podendo ser bastante incômodo. 
  • Coriza (nariz escorrendo) e Congestão Nasal: Sintomas clássicos de resfriado que se tornaram extremamente frequentes na COVID-19. 
  • Dor de Cabeça: Pode variar de intensidade, mas é um sinal muito relatado. 
  • Tosse: Persiste como um sintoma comum, embora nem sempre seja a tosse seca e intensa do início da pandemia. Pode ser uma tosse mais leve ou com catarro. 
  • Cansaço (Fadiga): Sensação de falta de energia e disposição, que pode durar alguns dias. 
  • Espirros: Especialmente em indivíduos vacinados, os espirros podem ser um sinal de infecção. 

Outros sintomas frequentemente relatados 

Além dos mais comuns, o quadro pode incluir: 

  • Dores no corpo (mialgia) 
  • Febre ou calafrios (mais comum em não vacinados ou em casos um pouco mais intensos) 
  • Dificuldade para respirar ou falta de ar (sinal de alerta para casos mais graves) 
  • Perda ou alteração do olfato (anosmia) e do paladar (ageusia) – menos frequente atualmente, mas ainda possível. 
  • Dores gastrointestinais, como diarreia, náusea e vômito. 

Por que os sintomas mudaram? 

Dois fatores principais explicam essa mudança no perfil sintomático: 

  1. As Novas Variantes: As subvariantes da Ômicron e suas linhagens tendem a se replicar mais no trato respiratório superior (garganta e nariz) do que nos pulmões, o que explica a forte incidência de dor de garganta, coriza e tosse. 
  2. A Vacinação: O amplo esquema vacinal não impede necessariamente a infecção, mas é crucial para reduzir drasticamente o risco de formas graves da doença. Com isso, o sistema imunológico das pessoas vacinadas consegue conter o vírus de forma mais eficaz, resultando em sintomas mais brandos e semelhantes a um resfriado. 

O que fazer se você tiver sintomas? 

A orientação permanece a mesma para evitar a transmissão do vírus: 

  1. Isole-se: Assim que os primeiros sintomas surgirem, evite contato com outras pessoas, especialmente idosos e indivíduos com comorbidades. 
  1. Faça um Teste: Realizar um teste de farmácia (antígeno) ou RT-PCR é a única forma de confirmar se é COVID-19, gripe ou outro vírus. 
  1. Procure um Médico: A avaliação médica é essencial para receber o tratamento adequado, principalmente se você pertencer a um grupo de risco ou se apresentar sintomas como falta de ar e febre persistente. 

Fontes e referências:  

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