
HCG: entenda como funciona o hormônio da gravidez
Redação

No universo da gestação e também das mulheres que estão tentando engravidar, há bastante informação disponível. Alguns temas, inclusive, podem ser bem confusos, cheios de siglas e detalhes. Por isso, as “marinheiras de primeira viagem” costumam ter muitas dúvidas, sendo que uma das mais frequentes se refere ao chamado “hormônio da gravidez”, conhecido como hCG (gonadotrofina coriônica humana).
O que é o HCG?
No corpo feminino, essa substância de nome difícil é responsável por interromper a menstruação e auxiliar no preparo do útero para que esteja pronto para receber o embrião. “É assim que o hCG surge no sangue da gestante, aparecendo também na urina. Por isso, na atualidade, o ponto de partida dos testes de gravidez é a observação desse hormônio”, explicou a criadora do Blog Trocando Fraldas e uma das idealizadoras da Famivita, Patricia Amorim.
De acordo com Patricia, o hCG é fundamental, entre outras coisas, para que seja mantida a estabilidade da gestação, principalmente no primeiro trimestre.
A importância do exame
E, quando se fala em gravidez, o exame de sangue beta hCG é famoso, especialmente pela sua precisão. Mas ele traz vários questionamentos para as gestantes, devido às muitas interpretações possíveis. “Isso porque nele vem descritos os valores da quantidade hormonal e eles podem variar bastante de uma mulher para a outra. Basicamente, nesse caso, o mais importante é observar se o valor é igual ou maior que 25 mIU/ml, já que menos que isso é considerado negativo”, detalhou Patricia.
Por outro lado, como disse Patricia, uma vez confirmada a gravidez, o que há de mais essencial é analisar como o beta está progredindo. “Isso porque, em geral, até a 10ª semana, em uma gestação que está evoluindo dentro do esperado, o valor do hCG costuma dobrar, a cada 48 horas. Depois que a placenta está formada, o nível de hCG passa a cair e estabilizar”, pontuou.
Hoje, inclusive, já existem calculadoras gestacionais online e gratuitas que ajudam justamente a fazer essas contas. Tais ferramentas fornecem uma estimativa e se baseiam no resultado do último beta HCG realizado, mostrando a idade gestacional aproximada. Além disso, também indicam se está havendo o aumento esperado desse hormônio, sinalizando se algo estiver fora da normalidade.
Patricia destacou, ainda, que o hCG também pode se mostrar positivo, na presença de outras condições que afetam o organismo da mulher. “Especialistas já apontaram, por exemplo, que há tumores na hipófise, capazes de produzir esse hormônio. Por isso, é indispensável que a mulher tenha acompanhamento ginecológico de forma rotineira, para sempre estar observando como anda sua saúde”, finalizou.
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