
Virose em crianças: como identificar e tratar
Fernanda Lima

É comum o diagnóstico de virose em crianças. Embora muitos pais reclamem que “tudo é virose”, a doença é sim bastante comum nos pequenos, já que eles possuem a imunidade mais fragilizada que os adultos. De acordo com o pediatra Dr. Eduardo Cavalheiro Simões, o termo “virose” ficou muito popular na pediatria, já que é a principal causa dos atendimentos. “Os sintomas deixam os pais bem preocupados, mas na maioria das vezes, tomando as medidas adequadas, eles são autolimitados e cessam nos primeiros dias”, explica o especialista.
O que é a virose em crianças e quais as causas?
A virose é qualquer infecção causada por vírus que causam, por exemplo, vômitos, diarréias e resfriados. Elas são extremamente comuns em crianças, principalmente na faixa etária de até 2 anos.
As viroses são mais comuns em crianças, já que seu sistema de defesa só vai estar completamente desenvolvido aos 12 anos de idade. Dessa forma, é comum o surgimento de infecções virais e bacterianas nesta fase da vida.
Quais são os sintomas mais comuns?
Os sintomas mais comuns da virose em crianças são similares ao de um resfriado. Dessa forma, as crianças podem manifestar sintomas como febre por até 3 dias, coriza, tosse, secreção nos olhos, vômitos e diarréias.
Como a virose em crianças deve ser tratada?
Inicialmente, logo nos primeiros dias da virose, o ideal é tratar a criança com medidas de conforto. Dessa forma, a recomendação inclui repouso, hidratação, comidas leves, bem como remédios para conter os sintomas de vômitos e controlar a febre. Além disso, o pediatra pode prescrever medicamentos antitérmicos (controlam a febre e têm efeito analgésico) e antieméticos (para vômitos). É recomendado, ainda, soro oral (em caso de diarreia e/ou vômito, para evitar a desidratação); solução salina, para ajudar na limpeza e desobstrução das narinas; e beber bastante líquido.
Como prevenir?
Para evitar a virose em crianças, o ideal é seguir algumas recomendações. Sendo assim, as dicas incluem manter ambientes bem arejados, evitar contato com pessoas que possam estar doentes, não compartilhar objetos pessoais e sempre ter bons hábitos de higiene.
Fonte: Dr. Eduardo Cavalheiro Simões, Coordenador da Pediatria e Cardiologista Pediátrico pelo São Cristóvão Saúde.
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